Cultivamos a ilusão para nos opormos, de algum modo, à realidade. Talvez o façamos inconscientemente, não sei. Sonhamos com castelos, nunca com barracas; viramos o rosto ao passar pelas segundas e paramos a admirar os primeiros. Utilizamos, com frequência, o mesmo diapasão em relação às pessoas: calibramos-las e organizamos-las na prateleira do nosso egoísmo. Infelizmente só nos apercebemos desta realidade tarde demais, quando não temos mais tempo para reparar o nosso engano. Oxalá caiba no nosso coração a misericórdia pelos mais desfavorecidos e assim possamos recuperar um pouco do tempo perdido!
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