Allahu Akbar!
mercredi, novembre 26, 2008
 

moldau

Um sol crestante sobe ribeira acima e eu vejo-me descendo, em calções, presos por uns suspensórios minúsculos, carreiro abaixo em direcção à ribeira fremente de água. Um calor de quebrar seixos invade tudo, mesmo a sombra das oliveiras. Lá em baixo a ribeira viaja tranquila. Melros negros como azeviche, de bico amarelo, vão catando a negra e formosa amora que cresce desenvolta junto ao açude. A todo o correr da ribeira desce com ela o verde dos milharais a perder de vista...um sortido de casas em xisto, espalhadas anarquicamente de ambos os lados do caminho, e cobertas de enormes lousas, decoram a paisagem... a ribeira é ali o centro de tudo apesar de caminhar prazenteira, lá ao fundo, alheia a todos os sentimentos. A aldeia da minha infância ganha vida quando ouço Smetana e o seu poema sinfónico “Moldau”.


Publié par Lavrador le 26 nov 2008, 17:20
 
Commentaires:
gostei do seu blog, poeta. muito bom!
agradeço o comentário, e de muito me valhe a palavra de coragem...

volte sempre, voltarei aqui também!
abraços
 
Eu espero que assustador seja algo bom ^^rsrs

Abraços.
 
ola
Vim visitar o seu blog, que bom que gostou do nome do meu blog...assim chama a atenção.
então como disse sobre a arca de Noé que DEUS não escolhe os capacitados...ELE capacida os escolhidos. otima sexta
 
Agradeço, comovido, a generosidade das tuas palavras no comentário que deixou num dos meus blogs. Será sempre bem-vindo por mim.
Abração fraterno !

James pizarro
 
Tão impossível quanto compor sem (re)viver é ouvir sem fazer o mesmo. Cada poema/composição traz consigo uma parte do ser humano, então, por que não se encontrar nele?
 
Obrigado pela visita em meu blog e os sábios comentários deixados lá para mim.
Parabéns pelos postes, muito bom seu Blog. Admiro suas viagens e relacionamento com o mundo lá fora transmetindo para nós o que não conhecemos. Belo poema!
 
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