Allahu Akbar!
mardi, mai 27, 2008
 
CAÇA ABERTA AOS NOVOS CONVERTIDOS, VOLTA EM FORÇA DOS "ARREPENDIDOS", DERRAPAGEM VERBAL DE BELKHADEM E ENCERRAMENTO DE BARES
Os tempos da inquisição


A caça aos novos convertidos foi aberta!
O Ministro dos Negócios religiosos descobriu uma nova ameaça para a segurança da Argélia: os novos convertidos ao cristianismo. Ghoulamallah não hesitou a dizer que estes ultimos constituem uma ameaça para a segurança do Estado. As suas declarações foram seguidas de actos: 25 comunidades cristãs argelinas viram-se notificadas a cessar todas as actividades entre as quais 16 igrejas pertencentes à Igreja protestante da Argélia (EPA) e 9 igrejas protestantes independentes. O antigo presidente da igreja protestante da Argélia teve que deixar o país depois dum mandato de expulsão datado de 25 de Fevereiro. O director cristão da escola primária de Kabylie foi suspenso pelo ministério da Educação. Segundo o ministério, ele teria utilizado o estabelecimento escolar para fins evangelisticos. Não são mais que alguns exemplos. Totalmente integradda na sociedade até aqui, a comunidade cristã sofreu nestes ultimos meses verdadeiras pressões que são justificadas pelo ministro dos Cultos por abusos que metem em perigo a sociedade. Uma explicação que não convenceu os representantes das diferentes igrejas que tinham denunciado tais perseguições.
N.I.
LeSoirdAlgerie.com
Publié par Lavrador le 27 mai 2008, 16:10
 
dimanche, mai 25, 2008
 
ANGUSTIA

"Se o mar fosse apenas calmo lago
e a terra toda planície queda...
que tristeza imensa seria agora a minha"

O meu amigo cancer
by Hipólito, João Sequeira


Umas esparssas gotas de água começam a cair ao saírmos de casa nesta manhã. Aproveitamos o domingo-de-ir-à-igreja para fazermos uma visita muito especial, uma das mais difíceis da nossa vida, se calhar!? Depois de percorrermos quase vinte quilómetros em boa estrada desembocamos numa estrada saibrada cheia de lombas e buracos e aí começamos a dizer mal da nossa vida porque nos parece não ter esta fim. Enfim chegados entramos de imediato na "cour". Entra-se aqui por uma pequena porta depois de se terem ultrapassado os dois degraus que a separam do terraço exterior. Um odor longo a estrugido e a arroz acabado de cozinhar envolve-nos. Lá dentro, a toda a volta do rectângulo do pátio alinham-se portas e minúsculas janelas viradas para o centro deste. Atravessamos uma e deparamos, a um canto da sala, com uma mulher sentada a custo sobre a enxerga, num estado lastimoso. Somos traspassados por um silêncio de chumbo e compreendemos então o que sentiram os amigos de Jó quando o visitaram na sua doença. Não sei se esta senhora completará a semana...e vêm-me à memória antigas recordações...quantas vezes subi ao oitavo andar onde ela morava na altura com o seu marido e filhas... e como nos recebia com um sorriso aberto...e depois, a doença do marido também ela estranha, semelhante à dela...e das oportunidades que tive de lhes falar do Evangelho enquanto este meu amigo preparava o chá que bebiamos juntos.


Publié par Lavrador le 25 mai 2008, 16:10
 
vendredi, mai 23, 2008
 
O Evangelho dos Evangélicos












Ed René Kivitz
 
 












Dançando com Cristo

Sinto como se tivéssemos dado as mãos
Mas ainda não sincronizamos os pés
A música toca, mas divergimos
Tento ir para um lado, Tu me levas a outro

Por vezes me frustro e ardo em ira
Tento me desvencilhar de Suas mãos
Impor o meu próprio ritmo
Determinar os passos da dança

Mas Tu é quem escolhes música e coreografia
De Tuas mãos já não posso mais escapar
Feliz é quem se deixa conduzir por Ti
E confiam em Tua direção

Sofro por não entender para onde me levas
Não compreendo o movimento de Teus pés
Levas-me para onde não quero ir
A lugares que me deixam aterrorizado

Ajuda-me a confiar plenamente em Ti
A reconhecer que me dás mais do que mereço
E enxergar os perigos que me livraste
As bênçãos que me esperam adiante

 
 
O BAIRRO

Chegamos ao bairro por volta das dez da manhã. O bairro é constituido dum amaranhado de caminhos em terra batida e dum amaranhado de barracas todas elas em péssimo estado. Mas aqui o que nos interessa são as pessoas e em especial os pobres...À porta de todas estas barracas encontramos sempre gente e bancos. Gente porque não há trabalho e bancos porque esperam sempre mais alguém com quem compartilhar o pouco que têm para manducar ou para se entreterem numa cavaqueira de esquecimento.
Nós, quando a vida não nos sorri, lamentamo-nos, dizemos mal dela e vivemos num constante desespero. Os africanos não choram, só riem, e é neste riso constante que afogam as suas mágoas.
Estão-nos sempre esperando aqui. Quando não vimos lamentam-se, reclamam-nos. É neste exiguo espaço confinado entre duas filas paralelas de barracas, que se alinham ao correr das “casas” os bancos e as cadeiras ou o que resta delas. Trocamos algumas, muitas, palavras de saudação e deslizamos tranquilamente rumo a um diálogo ameno sobre a Palavra de Deus. São muçulmanos os meus amigos e eu, apesar de não o ser, compreendo-os, aceito-os como são e aprendo com eles.
Aprendi, ao longo destes anos em África, sobre a inutilidade da religião. Aprendi que nos agarramos à religião como uma tábua de salvação e continuamos perdidos, mesmo no interior das nossas igrejas, porque sem consciência que a tábua de salvação não é a religião, nem alguma igreja, mas Jesus. Nós que anunciamos Jesus insistimos com os homens para fazerem boas obras e esquecemo-nos que aquele que vence o mundo, ou que pode resistir ao pecado, é o que acredita em Jesus. Deixemos os homens receber Jesus primeiro e falemos das obras depois sempre conscientes que não seremos salvos pelo facto de as praticarmos...



Publié par Lavrador le 23 de Maio de 2008, 11:18
 
dimanche, mai 11, 2008
 


pôr-do-sol
(Tomoudi-Abidjan)
 
 
vendedor de inhame
(mercado de Anono, Abidjan)
 
samedi, mai 10, 2008
 
LA PANCARTE



Existe uma placa defronte da Universidade de Cocody, em Abidjan, que diz textualmente: "...a abidjan il se passe toujours quelque chose de nouveau"a, e realmente passa-se!
Ontem, ao chegar a casa, encontrei a minha empregada alarmada de vassoura na mão. Tinha acontecido alguma coisa nova em casa...uma chuva intensa, tocada a trovões, tinha enchido de água o pátio interior e invadido a casa. O meu filho aproveitou para dar liberdade às suas traquinices de adolescente e começou a correr de cá para lá como se de uma piscina se tratasse. Eu vi-me na contigência de desentupir o ralo, excessivamente pequeno, de saída da água, coisa que a minha empregada não teve discernimento de fazer. A chuva voltou mais tarde, igualmente intensa, e eu, noite dentro, de calças arregaçadas, volto à minha luta de desentupir o ralo!
A vida é bela quando é sempre diferente!

aem abidjan sempre acontece algo de novo

Publié par Lavrador le 10 mai 2008, 22:17

 

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Lieu : Abidjan, Côte d’Ivoire



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